Nunca o ato de votar foi algo tão desagradável desde que me entendo de gente. Me levantei incomodado com o que estava prestes a fazer, mas fui. Cada passo pesava muito mais do que o normal e sentia como se pesos estivessem presos a meus tornozelos. Fui até a seção designada a mim, vazia, e votei. Nulo!
Porquê? Simples: Sei exatamente o que o voto nulo significa e o que ele não significa, mas prefiro a sensação de voltar para casa sabendo que não tive que escolher entre o sujo e o mal lavado, entre o menos ruim para, gerir a cidade. Para mim esse é um pensamento pernicioso e votar pensando que aquele candidato em que votei, por ser a melhor opção entre os piores, chegará ao poder com minha ajuda, me daria uma sensação semelhante a de tomar uma dose de veneno não-letal! Que lhe causa dores terríveis, mas não lhe mata!
Sei que é um pensamento pessimista, o de que iremos viver mais quatro anos sob uma gestão extremamente duvidosa e, possivelmente, pouco melhor que a que acabamos de sofrer, mas infelizmente a história nos conta que assim as coisas foram e assim serão!
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