sábado, 30 de abril de 2011

Ponto Negativo!

Desde o início do ano passado estou cursando uma pós-graduação, uma especialização, mas a mesma tem se mostrado, de certa forma, ineficiente, e como pagamos módulos separados, não tem como saber se a coisa vai melhorar ou piorar. Estou fazendo essa postagem para expressar minha revolta mediante uma coisa que percebi ontem na faculdade: nesta especialização lidamos com módulos que deveriam nos ensinar técnicas, através de exemplos práticos e mais próximos da realidade, de como realizar aquilo com o que iremos trabalhar quando encerrarmos a mesma, mas a coisa não acontece bem por aí e acabamos saindo do curso apenas com o diploma de especialistas na área, mas sem o devido conhecimento.

Há disciplinas chave que necessitam ser o mais transparentemente passadas para uma turma de futuros especialistas para que eles possam carregar esse título e capacidade, mas o que acontece quando essa disciplina chave nos é passada de forma desleixada? Apenas teoria, sem exemplos práticos, sem nos dar qualquer noção de como atuar naquilo? Temos um problema grave, muitas vezes causado pelo medo da concorrência, o que leva muitos a crer que só estamos ali pra sermos sugados, nos nossos bolsos.

Uma dessas disciplinas chave nos foi praticamente negada na forma como ela deveria ter sido passada e ficamos por isso mesmo, ela abrange o setor privado e deveria ser aquela na qual a coordenação deveria pôr mais ênfase na hora de nos passar, pois é um mercado acessível, por mais fechado que seja em suas características. Uma disciplina, a que estou pagando no momento, que atende pelo mesmo nome sendo que atuando no âmbito público, veio completamente transparente para nossas salas através de um professor extremamente experiente no assunto e sem medo de ensinar as técnicas e segredos daquele ramo de atividade.

O grande problema disso é o descaso que tivemos na matéria que se aplica ao setor privado, que era por este conhecimento que muitos estavam lá e saíram desiludidos, enquanto que um outro professor abriu as portas de uma coisa que milhões de brasileiros pagariam caro para saber e faz isso sem impedimentos. Omite o nome das empresas, muda os valores, o nome dos produtos e nos passa a realidade em um caso fictício, isso a do setor público; porque então na do setor privado não foi do mesmo jeito? Medo!

Indaguei a coordenadora do porque aquela preocupação toda e ela disse que não podia revelar aquele tipo de informação porque é sigilosa, argumentei que não faria mal mudar o nome dos envolvidos e valores e nos dar exemplos reais alterados, coisa que nos ensinaria e protegeria os envolvidos no caso real; ou mesmo inventar um caso, sendo que se utilizando das técnicas abordadas por aquela área, mas ela ficou sem uma resposta para isso, o que só me fez crer que ela não queria criar profissionais capacitados naquela área de fato ou o fez por alguma outra razão obscura, significa que ficamos lá meses a fio esperando para pagar uma matéria, que dá título à especialização, mas na qual não sabemos quase nada exatamente por causa dessa omissão.

Ridículo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sorriso de Bolso.

Dentre as diversas coisas da humanidade que me incomodam, vamos dizer assim, uma delas é o Sorriso de Bolso, não sei se esse termo existe ou se eu estou criando o mesmo quando comecei a falá-lo. O Sorriso de Bolso é aquele que você é forçado, por imposição geral da sociedade ou pra não ser diferente, a fazer toda vez que vai tirar uma foto, sair em uma, tanto faz, encontra gente em eventos sociais, não importa o evento, de jantares beneficentes a festinhas da galera.

Quem, dos que fazem uso deste sorriso, nunca se perguntaram: "Porque eu tenho que sorrir pra esse(a) babaca?", ou "Tem que sorrir, pra que não pensem o que eu penso de verdade, tô odiando isso tudo!", ou ainda "Porque eu tô sorrindo se nem quero sorrir?". Ridículo né? Assino embaixo dessas frases que escrevi e tenho certeza de que acontece com frequência. 

Não vou ser hipócrita ao ponto de dizer que nunca me utilizei do mesmo, mas são poucas as vezes, fora que não estou falando de expôr o que de fato se pensa, mas de não falar nada e não esboçar um sorriso falso que mostra o que você não pensa. Apesar de que em eventos sociais é muito comum saber que o outro está mentindo ou sendo falso quando ele esboça um Sorriso de Bolso.

A diferença entre um Sorriso de Bolso e um Sorriso Sincero é brutal para os que conseguem identificar.